GTM-TB2HJVV google.com, pub-5869272766163710, DIRECT, f08c47fec0942fa0
top of page
Mboona estúdio.png

O valor da moeda

  • Foto do escritor: mboona
    mboona
  • 8 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 10 de jan. de 2022

A moeda vai atingir os 666 kwanzas por dólar. A inflação deverá aumentar, principalmente, no preço dos alimentos devido à seca severa em Angola, e à fraca época de pescas.


ree



Um relatório do Governo angolano sobre a situação da insegurança alimentar e nutricional aguda em três províncias do sul concluiu que 1,32 milhões de pessoas estão bastante afetadas, e até março de 2022 pode chegar aos 1,58 milhões.


Insegurança alimentar afeta 1,32 milhões de angolanos e pode subir 12% em 2022, revela relatório. O documento, datado de agosto, tem como objetivo apresentar os resultados da análise da Classificação das Fases de Insegurança Alimentar (IPC) e de desnutrição aguda causadas pela seca.



As vendedoras ambulantes dizem que a atividade deixou de ser rentável devido à Covid-19 e que os preços dispararam. Com a introdução do estado de emergência, tiveram de luta pela sua sobrevivência.




O papel das zungueiras na economia de Angola

As “zungueiras”, como são conhecidas as vendedoras ambulantes em Angola, afirmam que a atividade deixou de ser rentável, sobretudo devido à Covid-19, e a sua trajetória diária resume-se apenas na busca do pouco para que o sustento dos filhos.

Contam que os 10.000 kwanzas (13,4 euros), que há um ano serviam para as despesas do negócio, atualmente são irrisórios e que só a partir do triplo do valor inicial se consegue, nos dias que correm, produtos para revenda.

Nos armazéns onde adquirem os produtos que comercializam, os preços dispararam, e a situação, relatam, dificulta a venda ao consumidor final e o produto acaba muitas vezes por ser vendido ao critério do comprador para “não perder o pão”.




“Porque quando dás o preço 800 kwanzas [1 euro] a uma pasta de dentes que no armazém custou 600 kwanzas [0,8 euros], os clientes não aceitam e por vezes temos que baixar para poder levar o jantar em casa”, contou à Lusa Antonica Morais Nsimba, vendedora ambulante.

Há 15 anos na “zunga” (venda ambulante), Antonica afirma que as suas dificuldades foram agravadas em 2020 a partir das medidas determinadas pelas autoridades, devido à Covid-19, e hoje continuam a refletir-se no quotidiano.



O mais importante é que não falte o jantar em casa, sempre sai aquele pão de cada dia e agradecemos à Deus”, sublinhou.

A Covid-19, afirmou, refletiu-se “negativamente” no preço da roupa, que no mercado sobe dia após dia, e na rua cada peça de roupa que comercializa varia entre os 500 kwanzas (0,6 euros) e os 3.500 kwanzas (4,6 euros).





 
 
 

Comentários


bottom of page