Um natal de necessidades
- mboona
- 8 de abr. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 10 de jan. de 2022
A pouco mais de um ano e meio da realização das próximas eleições gerais, Angola continua confrontada com um difícil cenário económico, financeiro e social, que se iniciou em finais de 2014 e se agudizou em 2020, por causa da pandemia da Covid-19.

Nos últimos 17 meses, tornou-se comum ouvir-se, fundamentalmente das forças políticas da oposição, que o país está "sem rumo", sem, no entanto, avaliar-se, objectivamente, o contexto económico mundial, para se aferir a eficácia ou ineficácia da governação.
De resto, é certo que não há como negar que o país esteja a atravessar uma das suas piores etapas desde o fim da guerra, marcada por quase sete anos de recessão, cenário que obriga a um quase sistemático endividamento do Estado, para se manter equilibradas as contas públicas.
Entretanto, é utópico afirmar que essa realidade pode ser ultrapassada com uma simples "varinha mágica", sem que, antes, o próprio Mundo se refaça do duro golpe da pandemia.
Mas são estas dificuldades e desafios que fazem com que exista uma motivação adicional para a melhoria das condições actuais.
Para Adolfo Luemba e Elias Tumba
O momento e o contexto impõem sacrifícios e espírito patriótico a governantes e governados, que devem caminhar juntos nessa luta comum, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, mormente do sistema de saúde pública, da educação, habitação, da produção interna e do ambiente de negócios.
Só com essa conjugação de esforços, o Estado caminhará seguro rumo à estabilidade económica e vencerá as contrariedades da Covid-19, criando, por outro lado, um ambiente propício para as desejadas eleições de 2022, o único caminho válido para renovar ou penalizar quem recebeu, democraticamente, o poder de gerir o Estado.




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